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sexta-feira, 9 de março de 2012

Grito do seu povo


Na minha terra a guerra habitara
Pelos rios sangue escorrera
Pelas ruas só o silêncio se espalhara
Estara de luto a minha terra


Entraram os mathangas na aldeia
E friamente vareram toda gente que da fome escapara
Teria tombado o preto na testa da desgraça


Sem esperânça de sobrevivêcia,
Nem onde coubesse toda a sua desgraça
Afogara-se em suas próprias lágrimas sangrentas
E remexendo escombros procurava algo que lhe  roubasse a solidão,
Pois ninguém mais sobrou


Caminhara o sbrevivente procurando um canto para dormir
Mas só ha corpos pelo chão,
Todo desfiado procura ouvir um simples cocorocôôôôô
Mas nem as galinhas deixaram escapar os satanhocas

 Continuara caminhando pela estrada morta
Onde nem um gafanhoto se fizera passar,
O cansaço vencera a sua esperânça
E de baixo de um imbondeiro pôs-se a dormir


Ao  raiar do sol faminto e uma aurora preguiçosa
Abriu os olhos e viu timbila que tocava e trazia o grito do seu povo.











¹matsangas: desiganção pela qual são conhecidos os bandidos armados; ² satanhoca: covarde, insaguinário; ³ timbila: plural de mbila, instrumeno musical feito de

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